sexta-feira, 26 de junho de 2009

Reforma em Equipe

Trabalhar em equipe, no jornalismo, é tão imprescindível quanto complicado. Na disciplina do professor Juremir Machado, Técnicas Narrativas e de Reportagem, tivemos a experiência de escrever uma matéria em conjunto. Minha dupla, um amigo recente, e eu temos linhas ideológicas bastante divergentes e, apesar do tema não ser o mais propício para se criar ambientes harmoniosos, fizemos um belo trabalho sobre reforma política.

Com cada um cedendo um pouco, pudemos trabalhar juntos de forma proveitosa, enriquecendo a matéria com dois pontos de vistas distintos sobre o mesmo tema, o que, se não garante a imparcialidade - impossível de se atingir, no meu ponto de vista- ao menos assegura a não imposição de uma única corrente ideológica.

Entrevistas, apuração de informações em livros, redação. Decidir quais aspectos teriam maior relevância, quais seriam relegados a um segundo plano, quem entrevistar, quais livros ler ou mesmo qual o limite aceitável de comentários opinativos na construção do texto foram as questões que mais geraram controvérsia mas, com bom senso e diálogo, foram resolvidos em comum acordo, ainda que para isso tenha sido necessário alguma altercação - o que julgamos natural ao se considerar as diferenças e contradições de ambos.

Reforma. Esse foi o tom imperativo na criação da matéria. Não, não se trata da reforma política, mas sim de mudança de conceitos, de uma inicial inflexibilidade para uma posterior maleabilidade que justificou os esforços em atingir uma comunicação plena que se refletisse no texto feito, figurativamente (sic), a 4 mãos e 2 cabeças.

Ps1: Em tempo, primeiro Jesus Cristo, depois Dercy Gonçalves e Clodovil, e agora Michael Jackson. Lamentável.


Fábio Viecili

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