quinta-feira, 2 de julho de 2009

Nessa quinta-feira apresentamos, nos mesmos moldes do programa de debate que foi ao ar pela Rádio Fam, o Estúdio Famecos. Com participação de Luciano Klocner , professor da FAMECOS, o programa foi dividido em duas partes. Na primeira houve a entrevista de Klocner, que relatou suas experiências profissionais e suas expectativas quanto ao futuro do jornalismo e, também, sobre o fim da obrigatoriedade do diploma. Bem articulado, o professor criticou a decisão e a argumentação do ministro Gilmar Mendes, que afirmou que o jornalismo não apresenta riscos a coletividade, e citou como exemplo a formação de seu avô, dentista "prático".
A segunda parte consistiu em um debate sobre o assunto entre os alunos, que discutiram sobre as mudanças que o fim da obrigatoriedade irá promover no jornalismo. Com ancoragem de Pedro Faustini, o bloco destinado ao debate teve 10 minutos, e não apresentou maiores complicações - exceto o nervosismo, é claro.
O "aparecer na tv", mesmo que apenas para os colegas, é uma sensação bastante incômoda para quem, como eu, sequer cogitou trabalhar em frente as câmeras. Diferentemente do que aconteceu no programa de rádio, tivemos que nos preocupar com o tempo que restava sem poder nos comunicar através de gesticulações, o que demandou uma grande organização do grupo, o que não chegou a significar algum problema, dado que no dia anterior as gravações nos reunimos e preparamos o programa nos mais ínfimos detalhes.

Ps: ANDRÉ SANTOS!!

Fábio Viecili

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Será?

Talvez essa nóticia publicada pelo portal Terra de que o senado está corrigindo as ações do STF seja animadora.
O problema é acreditar na livre iniciativa de um orgão que é alvo de denuncias constantes em todos os veículos de comunicação.

Clique aqui para conferir a decisão que pode tornar o diploma obrigatorio para o registro de jornalista novamente.

Marco Souza

Informações sobre o entrevistado do programa de TV.

Luciano Klöckner

Doutor em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2003). Atualmente, realiza o Pós-Doutorado no Instituto de Estudos Jornalísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em Portugal.É professor adjunto da Faculdade de Comunicação Social (Famecos), onde leciona desde 1988, e da Fundação Irmão José Otão, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Foi professor adjunto também da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Participou do Conselho da Fundação Padre Urbano Thiessen (Rádio Unisinos FM). Além da docência, atuou por mais de 20 anos em empresas de comunicação, com destaque para as revistas A Granja e Manchete, jornais Zero Hora e Correio do Povo, Rádios Gaúcha, Guaíba e Difusora (atual Bandeirantes).
(Texto informado pelo autor.)

Para acessar a esse site clique aqui.

Marco Souza


E agora, José?

Nos corredores da Famecos, perpetua-se um sentimento de indignação. Por decisão do Supremo Tribunal Federal, extinguiu-se a exigência do diploma de jornalismo para que se trabalhe nesse meio. O inicial choque - e natural perplexidade - foi sucedido por tentativas de organização de protestos contra a medida, o que, como se percebe, não acarretou em nada. O burburinho é grande, dir-se-ia que a maioria dos estudantes do curso de jornalismo estão ocupados no debate - unilateral - do tema. Unilateral, pois só se ouve, seja no CAAP, seja no saguão da faculdade, argumentos de uma única visão e, por meu juízo, pobres na defesa do diploma.

Ora, a decisão do STF é discutível? Sim. Apóia-se em premissas falaciosas? Sem dúvidas. Porém, é necessário que aja bom senso por parte de nós, alunos, ao se discutir a questão. Chega de repetir sempre as mesmas ladainhas, de que a concorrência a partir de agora será desleal, que o salário do profissional diplomado irá diminuir, ou que a medida é um golpe profundo contra a "democracia brasileira" (sic).

E agora, José, o diploma caiu, o STF aprovou, e agora José? Agora, José, mais do que nunca, preocupe-se em se qualificar, em se instruir. Para um profissional qualificado, tenha ele diploma ou não, raios, a concorrência NÃO EXISTE. Não se preocupe, José, com a possibilidade de mais pessoas poderem ser seus colegas. Preocupe-se em aprimorar sua escrita, em adquirir mais e mais bagagem cultural, preocupe-se em ir a teatros, ouvir músicas e preocupe-se, acima de tudo, em não fazer com que a pedra, pequena e desprezível, se transforme em uma muralha intransponível, José.

Fábio Viecili

terça-feira, 30 de junho de 2009

Jornalismo esportivo

Quando eu percebi que a paixão pelo futebol era mais que um hobbie, decidi abandonar o curso técnico de mecânica e me preparar para prestar o vestibular para Jornalismo na UFRGS. Acabei entrando na PUC, apesar das “recomendações” familiares para tentar engenharia mecânica.
Eu tinha dezenas de expectativas sobre como seria a profissão que eu estava escolhendo para estudar nos próximos quatro anos e que me daria o tão sonhado diploma (abraço bem especial pro Gilmar).
Tudo que eu imaginei se concretizou, até acho que muito mais coisas aconteceram que eu não esperava. Só que essa minha vontade em ser jornalista esportivo diminuiu consideravelmente.
Eu não quero reduzir todas as possibilidades que me foram oferecidas nesses primeiros seis meses de vida acadêmica. Eu quero viver essa rotina “profissional” que nós tivemos na cadeira de Laboratório de Jornalismo. Eu ainda tenho a intenção de trabalhar na cobertura do futebol pela rádio Gaúcha, mas eu também quero trabalhar nas redações dos grandes jornais do mundo, fazer todas as editorias que forem possíveis e ser um bom jornalista multimídia.
É difícil “abrir mão do” que motivou uma “mudança” na minha vida, mas é muito mais difícil fechar os olhos pro futuro e pra tudo que eu ainda quero aprender.

Marco Souza

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Reforma em Equipe

Trabalhar em equipe, no jornalismo, é tão imprescindível quanto complicado. Na disciplina do professor Juremir Machado, Técnicas Narrativas e de Reportagem, tivemos a experiência de escrever uma matéria em conjunto. Minha dupla, um amigo recente, e eu temos linhas ideológicas bastante divergentes e, apesar do tema não ser o mais propício para se criar ambientes harmoniosos, fizemos um belo trabalho sobre reforma política.

Com cada um cedendo um pouco, pudemos trabalhar juntos de forma proveitosa, enriquecendo a matéria com dois pontos de vistas distintos sobre o mesmo tema, o que, se não garante a imparcialidade - impossível de se atingir, no meu ponto de vista- ao menos assegura a não imposição de uma única corrente ideológica.

Entrevistas, apuração de informações em livros, redação. Decidir quais aspectos teriam maior relevância, quais seriam relegados a um segundo plano, quem entrevistar, quais livros ler ou mesmo qual o limite aceitável de comentários opinativos na construção do texto foram as questões que mais geraram controvérsia mas, com bom senso e diálogo, foram resolvidos em comum acordo, ainda que para isso tenha sido necessário alguma altercação - o que julgamos natural ao se considerar as diferenças e contradições de ambos.

Reforma. Esse foi o tom imperativo na criação da matéria. Não, não se trata da reforma política, mas sim de mudança de conceitos, de uma inicial inflexibilidade para uma posterior maleabilidade que justificou os esforços em atingir uma comunicação plena que se refletisse no texto feito, figurativamente (sic), a 4 mãos e 2 cabeças.

Ps1: Em tempo, primeiro Jesus Cristo, depois Dercy Gonçalves e Clodovil, e agora Michael Jackson. Lamentável.


Fábio Viecili

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Módulo TV

O programa de televisão é o ultimo exercício da disciplina de Laboratório de Jornalismo. Ele será apresentado na quinta-feira (2/07).
A primeira parte do programa é uma entrevista com o professor Luciano Klocner sobre as repercussões que irão acontecer na profissão de jornalista depois da decisão do STF sobre o fim da necessidade do diploma para obter o registro profissional.
O segundo bloco será um debate entre os integrantes do grupo sobre o mesmo tema da entrevista.
Marco Souza